12/06/2009

UMA REFLEXÃO SOBRE O AMOR E A VIDA

Autoria creditada a Luiz Fernando Veríssimo e reivindicada por François de Bitencourt, que afirma ser seu o texto, cujo título original também foi alterado de "Uma reflexão sobre a vida e o amor" para “A felicidade pode demorar




O AMOR E A VIDA ou UMA REFLEXÃO SOBRE O AMOR E A VIDA

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.

Às vezes nos falta esperança.

Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida dolorosa.

Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar... é nossa razão de existir.

Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.

Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.

Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando para a vida.

Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.

Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.

Você descobre que “algumas” pessoas nunca disseram “eu te amo”, e por isso nunca fizeram amor, apenas ”transaram “...descobre também que outras disseram "eu te amo” uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-los a reconstruir um coração quebrado.

Assim, ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes...

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra...

Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá restar.

Aproveite sua família que é uma grande felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas.

Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso do que teria sido no passado.

Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.

Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho.

“A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna”.

“A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...”


François de Bitencourt



BATE PAPO

O amor pode demorar a chegar ou a ser reconhecido?

O autor discorre sobre mais de uma forma de amor, pois se refere à amizade, à família, evidenciando nas ponderações que faz a justaposição desses quereres, uma vez que todos os nossos afetos são intrínsecos às nossas vidas, inseparáveis de nós. Co-existem porque nos estruturam completamente. Somos o todo composto por essas partes que nos compõe. E é preciso que as reconheçamos, aceitemos e reverenciemos, a todas, sem distinção. Assim preservamos nossa essência. Mantemos nossa integralidade.

Mas o tema central da reflexão foca no aspecto amoroso entre os enamorados, que podem eventualmente, perderem-se um do outro no caminho, romperem a ligação ou, tão comum, não haver a suficiente habilidade para lidar com os conflitos e superar as diferenças, fazer as necessárias adaptações. Os “ajustes” levam tempo para se formatar de um jeito satisfatório para o casal, todavia, quando o ceder acontece de ambas as partes, o desejo comum de construir uma relação sólida vence. Em nome do amor podemos lutar bravamente, e por esse mesmo amor, investirmo-nos do cansaço que não permite a continuidade de uma relação dolorosa. O amor é bonito, não deveria ferir, mas fere. Não deveria duvidar, mas duvida. E não deveria sucumbir, mas sucumbe....e de joelhos, implora a solução que não vem. Seria por que não existe ou porque a inabilidade somada ao cansaço se impõe e ganha corpo, fortalecida e usurpadora?

O ponto que chama atenção é que o autor demonstra positividade ao debater as possibilidades do sofrimento como temporário, vendo com esperança a entrada de oportunidades no cenário vida que habitam esses seres. Todos passíveis de enganos, de medos imobilizadores e desfechos tristonhos. Mas de lições inesquecíveis e de recomeços. Embora a saudade nos acompanhe e não permita o esquecimento dos inúmeros momentos preciosos vividos. Esses, nos pertencem, preenchem e conferem existência!

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